quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Tem gente que é poesia...

Tem uma frase do Manoel de Barros que diz que "Tem gente que nasce poesia...". É bem verdade. Tem gente que é poesia: leve, intensa, toca a gente na alma. E que cada encontro é como uma nova leitura, a gente descobre uma coisa nova, que também toca, também emociona.


Outras pessoas são como uma crônica. Tão cotidianas, tão perto da gente e que encantam justamente porque vêem as mesmas coisas que nós, mas com um olhar totalmente diferente. Ora é um olhar mais engraçado, ora reflexivo, mas sempre emocionante. Fazem com que a gente encare o cotidiano de uma forma muito mais fácil.


Há também aquelas pessoas que são como livros inteiros. É cheio de vais e vens, encontros e desencontros, e no fim você acaba sabendo de tudo da vida dela. E o que mais agrada é que você sente também como se fosse um pouco da sua vida: cada história, cada momento, cada capítulo você se reconhece de alguma forma.

O único problema é que a vida é exatamente como a literatura: para encontrar boas poesias, boas crônicas e bons livros, temos que encarar muita literatura de péssima qualidade.

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