Escrever é meu jeito de (me) entender. Escrevo pra mexer no que tá aqui dentro, transformar em uma coisa nova. Ou às vezes naquela mesma coisa velha, batida, já esgarçada, mas que é ainda necessária, porque não entendi de verdade. É preciso, quando a gente não entende, repetir. É preciso mais do mesmo, olhar por outro ângulo, de cabeça pra baixo, voltar pro jeito certo. E perceber que não existe jeito certo e mesmo assim continuar procurando um jeito qualquer que seja mais fácil, ou simples, ou possível.
Escrevo porque sinto demais. Sinto tanta coisa, tanta bagunça, me perco dentro de mim e minha mania de teorizar exige que eu explique. Que tente, ao menos. Transformo essa bagunça em algumas palavras, em frases, e aí as frases ganham uma vida que não é minha. E no fim percebo uma estória que parece a minha, mas já não é. Uma frase, perdida no meio de todas as outras, aquela sou eu, é o que me define, o que me explica. Às vezes ela se encaixa perfeitamente entre as outras e nem me lembro exatamente quem é ela. Outras vezes tenho a impressão que ela ficou perdida, confusa, deslocada, mas disfarçou bem e só eu percebo que ela ta lá, destoando, me entregando.
Escrevo porque uma frase fica pulsando aqui dentro. E então, se eu deixo ela passar, é como se eu me perdesse um pouco pelo caminho. Escrevo porque não ajo. Porque na hora de fazer, eu teorizo, explico, crio. E resolvo, criando uma estória que não é minha. Ou é?
Escrevo porque sinto demais. Sinto tanta coisa, tanta bagunça, me perco dentro de mim e minha mania de teorizar exige que eu explique. Que tente, ao menos. Transformo essa bagunça em algumas palavras, em frases, e aí as frases ganham uma vida que não é minha. E no fim percebo uma estória que parece a minha, mas já não é. Uma frase, perdida no meio de todas as outras, aquela sou eu, é o que me define, o que me explica. Às vezes ela se encaixa perfeitamente entre as outras e nem me lembro exatamente quem é ela. Outras vezes tenho a impressão que ela ficou perdida, confusa, deslocada, mas disfarçou bem e só eu percebo que ela ta lá, destoando, me entregando.
Escrevo porque uma frase fica pulsando aqui dentro. E então, se eu deixo ela passar, é como se eu me perdesse um pouco pelo caminho. Escrevo porque não ajo. Porque na hora de fazer, eu teorizo, explico, crio. E resolvo, criando uma estória que não é minha. Ou é?
Bom agora não sei se é sua ou minha pois escreve pelos mesmos motivos! rs
ResponderExcluirAdorei o post e voltei!
=)
beijos