Nosso romance durou 183 dias. Foram duas estações, sete posts em um blog qualquer, pelo menos 132 twetts, 27 indiretas por frases do MSN, um número incontável de músicas escutadas que traziam lembranças, outro tanto número de momentos sonhados, uma solicitação, desencontros e confusões. Sem contar, é claro, aquelas coisas que a gente acaba não contando.
Começou na primavera, como deve começar qualquer romance que não vai durar. Enganamo-nos com as cores, as flores, as borboletas e o clima ameno que chega pra tirar do caminho todos os fantasmas do inverno. Deixamo-nos levar com toda aquela falsa alegria que paira no ar. Mas como outra flor qualquer esse tipo de amor não sobrevive ao abafado e chuvoso verão, com a claridade que insiste em revelar todas as verdades ocultas e disfarçadas.
Foi tarde, visto que nem devia ter chegado. Mas deixou um espaço vazio na cama, outro no coração, uma vontade de toque constante, a falta do gosto de um beijo e um jazz pra animar as noites de fossa. E deixou, principalmente, a vontade de mais um amor. Ou da próxima primavera.
Começou na primavera, como deve começar qualquer romance que não vai durar. Enganamo-nos com as cores, as flores, as borboletas e o clima ameno que chega pra tirar do caminho todos os fantasmas do inverno. Deixamo-nos levar com toda aquela falsa alegria que paira no ar. Mas como outra flor qualquer esse tipo de amor não sobrevive ao abafado e chuvoso verão, com a claridade que insiste em revelar todas as verdades ocultas e disfarçadas.
Foi tarde, visto que nem devia ter chegado. Mas deixou um espaço vazio na cama, outro no coração, uma vontade de toque constante, a falta do gosto de um beijo e um jazz pra animar as noites de fossa. E deixou, principalmente, a vontade de mais um amor. Ou da próxima primavera.
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