Existem algumas frases que se tornam marcantes. Letras de música, poesias, crônicas, nomes de filmes, sempre existem frases que se tornam eternas. 'De repente, não mais que de repente'. 'Filhos, melhor não tê-los'. 'E agora, José?' 'Que seja eterno enquanto dure'. 'Doce Novembro'.
Sim, eu gosto desse filme meloso que você assiste sabendo que vai chorar. E acho perfeito o final, que um monte de gente não gosta porque acha que deveria ser mais feliz [o que é impossível, porque era tinha uma doença incurável em fase terminal e ainda que o filme termine antes ela ia morrer e de qualquer jeito eles não iam ficar juntos.] E essa é uma frase que marca todos os novembros desde que assisti este filme.
Não, esse ano não foi um doce novembro. Na verdade Novembro não costuma ser um mês fácil para mim. O feriado do começo do mês, os acontecimentos que encerraram o mês anterior, alguns dos acontecimentos também deste mês não me permitem dizer que foi um doce novembro. Mas não foi um Novembro ruim; eu terminei o mestrado, meu trabalho foi muito elogiado. Meus irmãos vieram pra cá, meu tio também. Minha tia, mesmo toda nervosa, foi me ver. Eu tive alguns momentos maravilhosos.
E, já que penso que a vida é feita dos momentos, eu não posso definir esse mês, nem nada, em uma palavra. Ao menos em uma tão simples como ‘doce’. Porque meu novembro foi doce, mas também foi amargo. Teve lágrimas e sorrisos, gargalhadas e esperanças desfeitas, planos suspensos e esperanças esperando dezembro para se delinearem. Um mês com saldo positivo; dentre mortos e feridos salvaram-se todos; foi, enfim, um novembro agridoce.
Então, que venha dezembro. Com seus anjos, suas promessas, os brilhos e as cores. Um dezembro cheio de momentos - e que o saldo também seja positivo!
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